Loiana Leal
e-portefólio
MIPL2.0: Materiais Interativos para Português L2 na Web 2.0
10a edição
Em seu artigo , Prensky (2001) constata que o nosso sistema educacional não foi planejado para atender a geração digital, ou seja, esta dos jovens que nascem e crescem cercados pela tecnologia, e que por não se renovar está falhando. Nossos alunos pensam e processam a informação de uma maneira diferente da nossa, que tivemos que aprender a manusear as tecnologia da mesma forma como se aprende uma segunda língua (Prensky, 2001). Os jovens do novo milênio já nascem, falando “internetês” e estão acostumados a receber a informação de maneira instantânea, eles processam conteúdo de fontes diversas paralelamente e são definidos por Prensky (2001) como indivíduos-multitarefa:Digital Natives are used to receiving information really fast. They like to parallel process and multi-task. They prefer their graphics before their text rather than the opposite. They prefer random access (like hypertext). They function best when networked. They thrive on instant gratification and frequent rewards. They prefer games to “serious” work. (Prensky, 2001, p.2) Considerando que vivemos nesta era que declarou a morte de Deus, do sujeito e do autor (Nietzsche, 2000, 2001; Foucault, 1995, 1999; Barthes, 2004), arrastando para o “túmulo” também as meta-narrativas (Hutcheon, 1988) , embalada pela fluidez das fronteiras e recodificada pelas tecnologias de comunicação, sem dúvida que uma escola que ainda enfileira alunos seguindo um modelo cartesiano e iluminista está fadada ao fracasso. O mundo foi revolucionado pela , e as escolas parecem ainda não ter se dando conta da profundidade desta mudança. Amélia Carvalho (2008) explica que com o aparecimento da alteraram-se as formas de acesso à informação e os métodos de pesquisa e planejamento. Hoje fala-se em colaboradores e compartilhamento no sentido de contribuir para o progresso da inteligência coletiva. Por causa da ,O ambiente de trabalho deixa de estar no computador pessoal do professor e passa a estar online, sempre acessível, a partir de qualquer lugar do planeta com acesso à Internet. Nunca mais o professor corre o risco de se esquecer de trazer alguma coisa para a aula, porque a um clique pode aceder aos seus favoritos no Delicious, aos seus textos, gráficos ou apresentacões no Google Docs, às suas imagens no Flickr ou no Picasa, aos seus vídeos no YouTube. (Carvalho, 2008, p.8)


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